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AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA E SEGURANÇA CLÍNICA DE UM CREME A BASE DE VITAMINAS E ÓLEO DE ANDIROBA NA PELE IRRADIADA DE PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA
Paiva JT, Pinezi JCD, Helfenstein T, Bezerril CM, Freitas NMA, Teixeira ST, Machado GDP.
Associação de Combate ao Câncer de Goiânia, Goiânia, GO
E-mail: storres@pharmanostra.com.br
RESUMO
Introdução: A radiodermatite é o efeito colateral mais comum em pacientes portadoras de tumor de mama submetidas à radioterapia e, dependendo do grau apresentado, pode afetar a efetividade do programa terapêutico. Alguns cuidados padrões são empregados para prevenir e/ou tratar as radiodermatites, dentre eles a hidratação da pele irradiada. Produtos naturais, como pomada de amêndoa, creme de camomila e Aloe vera, têm provado diminuir os sintomas da pele irradiada. Ora, já que a reação cutânea aguda à radiação se deve principalmente à produção insuficiente de células a partir da camada basal danificada, nutrientes revitalizantes, como vitaminas, ácidos graxos e proteína, tornam-se essenciais para a recuperação da pele lesada pela radioterapia. Um tratamento que se propõe a restabelecer a umidade e as condições fisiológicas da pele para a boa difusão de substâncias no meio celular por meio de componentes livres de efeitos colaterais é uma alternativa saudável aos tratamentos antiinflamatórios e esteroidais convencionais.
Objetivo: Avaliar e comparar a eficácia e segurança de um novo creme a base de vitaminas A e E e óleo de andiroba com um gel a base de Aloe barbadensis e ácido hialurônico de eficácia comprovada no tratamento da dermatite aguda causada pela radioterapia, além de verificar a melhor posologia para esse novo produto.
Método: Trinta e nove pacientes portadoras de tumor de mama a serem submetidas à radioterapia foram divididas em 3 grupos: Grupo 1: Fazendo uso do gel a base de Aloe barbadensis e ácido hialurônico três vezes ao dia (n=16); Grupo 2: Fazendo uso do creme a base de vitaminas e óleo de andiroba (Pharma Nostra Com. Ltda, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) duas vezes ao dia (n=12); Grupo 3: Fazendo uso do creme a base de vitaminas e óleo de andiroba três vezes ao dia (n=11). As mamas das pacientes foram examinadas por apenas um observador. Foi avaliado o grau de evolução da dermatite segundo o RTOG.
Resultados: Nenhuma paciente do Grupo 2 evoluiu para dermatite seca, ao passo que 32% do Grupo 1 apresentou este sintoma (p=0,031). Não houve diferença entre os grupos em relação à evolução para dermatite úmida e RTOG (p>0,05). Quatro pacientes do Grupo 1 evoluíram para dermatite úmida, com uma suspensão. Dez das dezesseis pacientes com dermatite seca neste grupo evoluíram para grau 2, cinco foram suspensas, totalizando seis suspensões no Grupo 1. Duas pacientes do Grupo 2 evoluíram para dermatite úmida, com uma suspensão. Quatro das doze pacientes com dermatite grau 1 neste grupo evoluíram para grau 2.
Conclusão: O estudo em questão mostrou que o creme a base de vitaminas A e E e óleo de andiroba, aplicado 2 a 3 vezes ao dia, é seguro e eficaz na prevenção dos efeitos colaterais causados pela radioterapia. Ainda que o número de pacientes utilizado neste modelo tivesse sido pequeno, foi suficiente para demonstrar que o novo creme aplicado 2 vezes ao dia é mais eficaz na prevenção da dermatite seca do que o gel de Aloe barbadensis e ácido hialurônico.
Referência: trabalho apresentado no XI Congresso Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia. 22 a 25 de junho de 2011. Rio de Janeiro - RJ
Gilberto Barcelos Souza. Farmacêutico. Exerceu suas atividades durante 41 anos no Serviço de Farmácia do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP). Membro da SBRAFH, SOBRAFO, SOBRATI ● 28 livros publicados ● Medicamentos Injetáveis ● Oncológicos Injetáveis e Orais ● Imunoterápicos ● Protocolos de Quimioterapia ● Interações Medicamentosas em Oncologia ● Formulário Magistral ● Medicamentos em Terapia Intensiva Pediátrica. Editor do www.meuslivrosdefarmacia.com.br
06 julho 2011
02 julho 2011
Amiodarona injetável: estabilidade após diluição
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Estabilidade da solução diluída: em soro fisiológico 0,9% e soro glicosado 5% na concentração de 2 mg/mL é estável para 32 dias em temperatura ambiente e sob refrige-ração em bolsa plástica Viaflex® para infusão via endovenosa. Uso injetável. (1)
Estabilidade da solução injetável não diluída: na concentração de 50 mg/mL é está-vel para 450 dias na temperatura ambiente em seringa plástica descartável estéril de polipropileno. Uso injetável. (2)
Referências bibliográficas:
1.Pramar YV. Chemical Stability of Amiodarone Hydrochloride in Intravenous Fluids. IJPC 1997;1(5):347-348.
2.Marcoz N, Ing H, Sautter AM, Saadi JF, Roulin MJ, Bonnabry P. Stabilite et Compatibilité de Solu-tions Injectables d’Amiodarone (Cordarone). Pharmacie. Soins Intensifs de Médicine. Hôpitaux Uni-versitaire de Genève (HUG). Suisse. Disponível em: http://www.hcuge.ch. Acesso em: 18 de dezembro de 2004.
Estabilidade da solução diluída: em soro fisiológico 0,9% e soro glicosado 5% na concentração de 2 mg/mL é estável para 32 dias em temperatura ambiente e sob refrige-ração em bolsa plástica Viaflex® para infusão via endovenosa. Uso injetável. (1)
Estabilidade da solução injetável não diluída: na concentração de 50 mg/mL é está-vel para 450 dias na temperatura ambiente em seringa plástica descartável estéril de polipropileno. Uso injetável. (2)
Referências bibliográficas:
1.Pramar YV. Chemical Stability of Amiodarone Hydrochloride in Intravenous Fluids. IJPC 1997;1(5):347-348.
2.Marcoz N, Ing H, Sautter AM, Saadi JF, Roulin MJ, Bonnabry P. Stabilite et Compatibilité de Solu-tions Injectables d’Amiodarone (Cordarone). Pharmacie. Soins Intensifs de Médicine. Hôpitaux Uni-versitaire de Genève (HUG). Suisse. Disponível em: http://www.hcuge.ch. Acesso em: 18 de dezembro de 2004.
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