27 novembro 2016

IMPLANTAÇÃO DE FARMÁCIA CLÍNICA NA HEMATOLOGIA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: DESAFIOS E RESULTADOS



GILBERTO BARCELOS SOUZA (1); NAYARA FERNANDES PAES (2); RACHEL NUNES ORNELLAS (2); TARCILA SOARES OLIVEIRA DE SOUZA ALBÉRICO (2); AMANDA CASTRO DOMINGUES DA SILVA (3); FÁBIO MOORE NUCCI (4); CLÁUDIA MÁRCIA CABRAL FEIJÓ OLIVEIRA (5); SUELLEM THOMÉ VARGAS POSSAS (2). Farmacêutico - Serviço de Farmácia - Hospital Universitário Antônio Pedro – Universidade Federal Fluminense - Niterói – RJ.Farmacêutica Residente - Serviço de Farmácia - Hospital Universitário Antônio Pedro – Universidade Federal Fluminense - Niterói – RJ. Acadêmica de Farmácia – Faculdade de Farmácia - Universidade Federal Fluminense – Niterói – RJ. Médico – Hematologista - Serviço de Hematologia - Hospital Universitário Antônio Pedro – Universidade Federal Fluminense - Niterói – RJ.Enfermeira – Serviço de Hematologia - Hospital Universitário Antônio Pedro - Universidade Federal Fluminense - Niterói – RJ.

Introdução: Farmácia Clínica é definida como a ciência da saúde que tem a finalidade de assegurar, mediante a aplicação de conhecimento, o uso seguro e apropriado do medicamento. O farmacêutico clínico na hematologia atua diminuindo a incidência de erros de medicação, de reações adversas a medicamentos, interações medicamentosas e incompatibilidades visando a segurança do paciente e redução de custos da instituição. Objetivo: Este trabalho tem o objetivo de relatar a experiência de farmacêuticos residentes na implantação de serviços de farmácia clínica na hematologia de um hospital universitário e seus resultados na assistência e segurança do paciente. Como objetivos específicos, tem-se: discutir a participação do profissional farmacêutico na equipe multidisciplinar e estabelecer contato direto com os pacientes. Metodologia: No período de março a maio de 2016, as 3 (três) farmacêuticas residentes em oncologia participaram, semanalmente, na Enfermaria  junto com a equipe multiprofissional, dos rounds realizados no setor, onde foram abordadas diversas questões envolvendo dados e informações científicas complexas sobre a farmacoterapêutica dos pacientes internados. Resultados: Foram desenvolvidas tabelas de medicamentos antineoplásicos hepatotóxicos e seus respectivos ajustes de doses; adaptação de doses na interação de antirretrovirais e quimioterápicos; diferenças observadas nas toxicidade medular e orgânica; perfil de eventos adversos de inibidores de tirosinaquinase; ajuste de doses por erro de prescrição médica; orientações sobre a diluição correta para a infusão dos medicamentos antineoplásicos. Durante os rounds, 100% das intervenções farmacêuticas foram aceitas pela Equipe Multiprofissional, sendo o médico o principal profissional solicitante e contatado. Conclusão: O paciente em uso de medicamentos citostáticos é diferenciado devido à alta complexidade da terapêutica e à gravidade da doença. A utilização de antineoplásicos e a associação de uma grande variedade de medicamentos com o objetivo de minimizar os eventos adversos desencadeados implicam na possibilidade de surgimento de interações e incompatibilidades medicamentosas. As experiências internacionais e nacionais demonstram a necessidade e a importância do farmacêutico clínico no cuidado do paciente hematológico, promovendo atuação clínica, a redução de custos com a perda de medicamentos e a duração incorreta dos tratamentos. Além disso, o farmacêutico clínico tem o seu papel reconhecido pela equipe multiprofissional. Palavras chave: Farmácia clínica, hematologia, segurança do paciente.

Anais do V Congresso de Farmácia Hospitalar em Oncologia do INCA - 26 a 29 de outubro de 2016 - Rio de Janeiro - RJ

21 setembro 2016

UFRJ divulga nova retificação de Concurso Público com 130 vagas técnico-administrativas

Se você possui ensino médio, técnico ou superior completo em áreas específicas, pode concorrer a uma das 130 vagas abertas em cargos técnico-administrativos, no novo Concurso Público da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ que, inclusive, está retificado pela terceira vez.
Dentre às correções constam mudanças no conteúdo programático e na tabela de pontos para a avaliação de títulos. Mais detalhes podem ser conferidos nos arquivos disponíveis em nosso site.
As oportunidades estão distribuídas em funções de classes C, D e E, no município do Rio de Janeiro e apresentam salários variados de R$ 1.834,69 a R$ 7.736,42, sem considerar os benefícios de auxílios transporte, alimentação, pré-escolar e saúde, e incentivo à qualificação.
Os regimes de trabalho a serem desempenhados são de 24h, 30h ou 40 horas semanais, de acordo com o cargo provido. Confira as opções:
  • Nível Fundamental: Contra - Mestre/ Ofício Geral (8);
  • Nível Médio/ Técnico: Assistente de Direção e Produção Geral (1), Desenhista Técnico Geral (1), Enfermeiro Geral (12), Enfermeiro Pediatria (5), Enfermeiro Materno Infantil (2) e Enfermeiro Psiquiatria (1); Mestre de Edificações e Infraestrutura Geral (3), Musicoterapeuta Geral (1), Operador de Câmera de Cinema e TV Geral (1), Taxidermista Geral (1), Técnico em Arquivo Geral (2), Técnico em Eletricidade Geral (1), Técnico em Eletrônica Geral (2), Técnico em Eletrotécnica Geral (1), Técnico em Enfermagem Geral (15), Técnico em Enfermagem Pediatria (5), Técnico em Equipamentos Médicos - Odontológicos Geral (2), Técnico em Laboratório nas áreas de Patologia Clínica (4), Anatomia Patológica (2), Hemoterapia (2), Herbário (2), Biotério (2), Operação de Áudio (1), Técnico em Radiologia Geral (3), Técnico em Radiologia Radioterapia (3) e Técnico em Refrigeração Geral (3);
  • Nível Superior: Administrador Geral (3), Administrador Hospitalar (3), Biólogo Geral (1), Biólogo Genética (1), Biólogo Biologia Molecular (1), Biólogo Biologia Marinha (1), Biólogo Ecologia (1), Biólogo Zoologia (1), Biólogo Botânica (1), Editor de Publicações Geral (1), Engenheiro Telecomunicações (1), Farmacêutico Bioquímico Geral (1), Físico Física Médica (1), Médicos Radioterapeuta (3), em Oftalmologia (1), Oftalmologia Pediátrica (1), Emergência Médica Pediátrica (1), Urologia Pediátrica (1), Intensivista Pediátrico (1), Otorrinolaringologia (1), Intensivista Neonatal (1), Ginecologia (1), Ginecologia Infanto Puberal (1), Clínico Medicina Interna (1), Hemoterapia (1), Anestesiologia Geral (1), Anestesiologia Pediátrico (1), Anestesiologia Materno Infantil (1), Radiologia Geral (Tomografia, Ressonância e Nuclear) (3), Psiquiatria (1), Cirurgia Cardíaca (1), e em Obstetrícia (1), Odontólogo Pacientes com Necessidades Especiais (1), Pedagogo Geral (1), Químico Proteínas e Síntese de Peptídeos (1) e Tecnólogo/ Formação Radiodifusão Sonora (1).
As inscrições são recebidas até 3 de outubro de 2016, pelo site www.concursos.pr4.ufrj.br, com o recolhimento das taxas nos valores de R$ 90,00 a R$ 200,00. O início do prazo tem início nesta terça-feira (13), por conta de problemas técnicos.

Os inscritos serão submetidos às Provas Objetiva, Prática e de Títulos, de acordo com o método de avaliação adotado por cada função, sendo que o resultado final será válido por um ano, podendo ser prorrogado por igual período.

Prepare-se para o teste escrito, que deve ser aplicado em 4 e 18 de dezembro de 2016, com a apostila digital elaborada com base no conteúdo sugerido.

19 julho 2016

Livro FORMULÁRIO FARMACÊUTICO MAGISTRAL

O Formulário Farmacêutico Magistral 2016 apresenta 981 fármacos e mais de 1.300 fórmulas de medicamentos manipulados, suas respectivas estabilidades, modos de preparo a partir de matérias-primas, cápsulas, comprimidos, ampolas, soluções para nebulização, sprays nasais, ou de outras formas farmacêuticas existentes.
A obra é ricamente referenciada e embasada na literatura farmacêutica internacional atual, de leitura fácil e objetiva, e assim, de grande utilidade aos estudantes de farmácia e aos profissionais da manipulação magistral no ambiente hospitalar e nas farmácias de manipulação. 
 
Sumário
 
  1. Agradecimentos
  2. Nota
  3. Manipulação Magistral
  4. Medicamentos em Dermatologia
  5. Preparações Tópicas Semisólidas
  6. Medicamentos em Oftalmologia
  7. Glossário Dermatológico
  8. Glossário Farmacêutico
  9. Tabela de pH
  10. Fórmulas Farmacêuticas

16 junho 2016

EFEITOS ADVERSOS TARDIOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO: ESTUDO DE CASO CONTROLE

Annemeri Livinalli, annemeri.livinalli@gmail.com, Jundiaí, SP, Universidade de Sorocaba
Luciane Cruz Lopes, luslopes@terra.com.br, Sorocaba, SP, Universidade de Sorocaba
Marcus Tolentino Silva, marcusts@gmail.com, Sorocaba, SP, Universidade de Sorocaba

Introdução: Crianças e adolescentes sobreviventes de câncer apresentam efeitos adversos tardios relacionados ao tratamento. Estudos que possam produzir dados de seguimento em longo prazo, de populações de elevado risco, são essenciais para a construção de evidência de recomendação. Objetivo: Identificar e caracterizar efeitos adversos tardios em sobreviventes de câncer na infância e adolescência submetidos a terapia antineoplásica quimioterapia e/ou radioterapia) e determinar os fatores preditivos associados. Método: estudo caso-controle com pacientes recrutados no período de 2010 a 2014. Os casos foram definidos como sendo aqueles em que foi detectado o efeito adverso tardio na consulta ou nos resultados de exames solicitados. Controles, foram pacientes consecutivos que aderiram ao seguimento anual, recrutados pelo mesmo método, da mesma população onde se identificaram os casos. Todos os possíveis efeitos adversos tardios identificados foram classificados em diferentes graus utilizando o Common Terminology Criteria for Adverse Events versão 4.0. Para análise estatística utilizou-se como medida de associação a razão de prevalência ajustada por sexo e idade no início do seguimento por regressão logística e nível de significância de p 0,05. Resultados: de 111 participantes potencialmente elegíveis, 62 sobreviventes atenderam os critérios de inclusão, sendo 17 (27,4%) deles com alterações em exames que podem representar algum efeito tardio adverso. Destes casos, oito (47%) apresentaram alteração no sistema endocrinometabólico, sete (41,2%) no sistema cardiovascular, cinco (29,4%) no sistema musculoesquelético, um (5,9%) nos sistemas auditivo e renal, concomitantemente. Alteração em dois sistemas foi observado em quatro (23,5%) participantes. A gravidade variou entre o grau 1 e 2. A razão de prevalência para os fatores preditivos testados (sexo, idade, etnia e terapia empregada) não foi significativa. Conclusão: Nesta amostra, a frequência e gravidade dos efeitos adversos não são diferentes entre os tratamentos empregados e nenhum fator preditivo esteve associado ao risco de aparecimento de efeitos adverso.  

Poster in: VIII Congresso da SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC

30 maio 2016

ANÁLISE DE PRESCRIÇÕES ONCOLÓGICAS EM UM COMPLEXO HOSPITALAR DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Ana Claudia de Almeida - anac.almeida90@gmail.com;
Débora Sanches Comar - debora_ad@hotmail.com;
Jaqueline Correa de Souza - jaque-correa@hotmail.com;
Julia Florêncio Mega - juliafmega@hotmail.com;
Regina Maura Oliveira Mazetto - fermaz@terra.com.br;

Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto/SP;

Introdução: O câncer é uma das patologias que vem atingindo drasticamente a população mundial, sendo uma das doenças crônicas não transmissíveis que mais causam óbitos no mundo. Com a evolução das tecnologias farmacêuticas, hoje existem tratamentos que podem levar à cura do
paciente, priorizando a qualidade de vida do mesmo. Os agentes antineoplásicos são divididos em classes e cada medicamento necessita que haja a terapia individualizada do paciente, visando a necessidade e limitações do mesmo. Erro de medicação é algo que ocasiona dano temporário ou irreversível ao paciente, pelo uso inadequado do mesmo, ou mesmo pela ausência da medicação. Objetivo: O estudo se baseia na análise de prescrições, com o intuito de prevenir os erros de medicações, e realização de comparativo com trabalho publicado anteriormente na instituição, sendo assim, mensurado o trabalho na farmácia clínica e garantindo assistência de excelência ao paciente, evitando que divergências encontradas nas prescrições cheguem ao usuário final. Metodologia: Foram analisadas 9300 prescrições, do período de março a dezembro de 2015, A análise baseou-se em literaturas e protocolos da instituição. Resultados: Das prescrições analisadas, 364 (4%) apresentaram divergências de prescrições, sendo 430 erros: dose 185 (43%), volume 47 (11%), apresentação 28 (6%), tempo de infusão 71 (16%), frequência 41 (10%), omissão de fármaco 28 (7%) e outros 30 (7%). Conclusão: Os resultados apresentados em 2014, no mesmo período, apresentaram valor inferior aos apresentados recentemente. Concluiu-se que, devido a grande rotatividade do corpo clínico de residentes, as divergências são constantes. Cabe a equipe multidisciplinar o trabalho de monitorização das prescrições constantes, evitando assim perdas financeiras e prejuízo ao paciente.

Poster in: Anais do VIII Congresso da SOBRAFO - 20 a 22 de maio de 2016 - Florianópolis - SC

31 março 2016

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR HIPODERMÓCLISE: UMA REVISÃO DA LITERATURA.

Cyntia de Lima Braz, Rachel Cristina Cardoso Pereira, Josiane Moreira da Costa

 Hospital das Clínicas da UFMG & Hospital Risoleta Tolentino Neves

Objetivo: Realizar uma revisão de literatura sobre recomendações para administração de medicamentos por hipodermóclise.

Método: Revisão não sistemática da literatura por meio do Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), com PubMed e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) como interface.

Resultados: Foram selecionados 21 artigos com informações sobre técnicas de administração de medicamentos por hipodermóclise, os quais contaram com a identificação de 78 medicamentos, sendo que sobre 53 fármacos, identificou-se informações sobre a dose utilizada em hipodermóclise. As informações referentes a diluentes e demais critérios de administração foram identificadas, respectivamente, para um quantitativo de 56 e 47 medicamentos. Os medicamentos com maior frequência de citação em artigos foram morfina, metoclopramida, haloperidol, midazolam, butilescopolamina e dexametasona, sendo descritos em mais de 10 artigos. Houve registro de reações adversas relacionadas a 49 medicamentos, sendo as reações mais frequentes dor, inflamação e edema no local de aplicação.

Conclusão: Foram encontrados poucos estudos para compor a revisão, principalmente no que tange aspectos de eficácia e segurança dos medicamentos. Espera-se que essa revisão aponte para a necessidade de obtenção de maiores informações em relação ao uso dessa via de administração.

Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde São Paulo v.6 n.1 6-12 jan./mar. 2015

29 fevereiro 2016

Análise das Quase-Falhas no Processo de Prescrição Detectadas pelo Farmacêutico Clínico

Suhelen Caon - Associação Hospitalar Moinhos de Vento / RS
Raquel Finatto - Associação Hospitalar Moinhos de Vento / RS

Introdução: os erros de medicamentos constituem um problema sério em hospitais de todo o mundo, podendo resultar em importantes agravos à saúde dos pacientes. O processo de utilização dos medicamentos é complexo e envolve de 20 a 30 etapas diferentes, implicando, a cada etapa, potenciais de ocorrência de erros. Os erros de medicação são passíveis de prevenção, em vista disso, a existência de serviços farmacêuticos clínicos minimiza a ocorrência de erros, visto que o erro pode ser interceptado antes de atingir o paciente, esse tipo de erro é classificado como quase-falha.

Objetivo: analisar as quase falhas registradas no sistema interno de um hospital de grande porte de Porto Alegre, RS.

Metodologia: estudo transversal realizado no Serviço de Farmácia Clinica do hospital através dos registros realizados pelos farmacêuticos clínicos. Foram analisados 303 registros de quase-falhas no período de dezembro a março de 2013.

Resultado e conclusão: foram detectadas 313 quase-falhas, considerando que alguns registros apresentaram mais do que uma quase-falha. A análise indica que as quase-falhas mais frequentes foram: dose maior que a correta (37,06%), duplicidade terapêutica (13,74%), falta de prescrição de um medicamento necessário (7,67%), dose menor que a correta (7,67%) e as demais registradas somam 33,86%. Pode-se concluir que a existência de serviços farmacêuticos clínicos e a educação da equipe assistencial para o registro de quase-falhas minimizam a ocorrência de erros e garantem ao paciente o recebimento da farmacoterapia segura, correta, eficaz. Além de aumentar a qualidade de atenção ao paciente e o monitoramento terapêutico.

Congresso de Farmácia Hospitalar: IX Brasileiro e II Sulamericano - 2013.

20 janeiro 2016

Potenciais Interações Fármaco-Fármaco em Prescrições de Unidade de Terapia Intensiva Cardíaca de Um Hospital Universitário

Raymara Oliveira Lima; Thiara Rejanne do Nascimento Oliveira; Francisco de Assis Neves Everton Júnior; Daniel de Almeida Carvalho; Larissa Carla Ribeiro Rodas; Wanderly Barbosa Silva; Gysllene de Melo Coêlho Brito; Iara Antônia Lustosa Nogueira.

Hospital Universitário da UFMA - MA

Introdução: Interações medicamentosas são ações recíprocas entre fármacos, quando um influencia na ação do outro, resultando em efeitos benéficos ou prejudiciais para o paciente. A complexidade dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) faz com que os mesmos recebam esquemas terapêuticos com múltiplos fármacos, apresentando um risco maior de interações. Objetivo: Conhecer e quantificar as potenciais interações fármaco-fármaco em prescrições de pacientes na UTI- Cardíaca de um Hospital Universitário.

Método: Foram avaliadas prescrições do primeiro e último dia de internação, de pacientes que receberam tanto admissão como alta no mês de fevereiro de 2013 na UTI-Cardíaca, totalizando 38 prescrições de 19 pacientes. Estas foram analisadas através da base de dados Micromedex® e os resultados tabulados no Excel. Identificaram-se as interações mais frequentes, gravidade e possível manejo.

Resultados: o número total de medicamentos prescritos foi de 324, com uma média de 17 por paciente. Dos 19 pacientes do estudo, 89,5% (17) apresentaram no mínimo uma interação fármaco-fármaco. Das interações, 38,8% (19) foram classificadas como importantes, 57,1% (28) moderadas e 4,1% (2) secundárias. As principais interações foram entre insulina e metoprolol, anlodipino e sinvastatina, tendo como manejo, monitorização do paciente e ajuste de dose, respectivamente.

Conclusão: Foi encontrado um elevado número de interações fármaco-fármaco de gravidade importante nas prescrições analisadas. A avaliação das prescrições, seu manejo adequado e a monitorização constante do paciente é de vital importância para prevenir agravos à saúde, garantindo uma terapia segura e eficaz.

Anais Congresso de Farmácia Hospitalar: IX Brasileiro e II Sulamericano - 2013