GILBERTO
BARCELOS SOUZA (1); NAYARA FERNANDES PAES (2); RACHEL
NUNES ORNELLAS (2); TARCILA SOARES OLIVEIRA DE SOUZA ALBÉRICO (2);
AMANDA CASTRO DOMINGUES DA SILVA (3); FÁBIO MOORE NUCCI (4);
CLÁUDIA MÁRCIA CABRAL FEIJÓ OLIVEIRA (5); SUELLEM THOMÉ VARGAS
POSSAS (2). Farmacêutico - Serviço de Farmácia - Hospital
Universitário Antônio Pedro – Universidade Federal Fluminense - Niterói – RJ.Farmacêutica
Residente - Serviço de Farmácia - Hospital Universitário Antônio Pedro – Universidade
Federal Fluminense - Niterói – RJ. Acadêmica de Farmácia – Faculdade de
Farmácia - Universidade Federal Fluminense – Niterói – RJ. Médico – Hematologista
- Serviço de Hematologia - Hospital Universitário Antônio Pedro – Universidade
Federal Fluminense - Niterói – RJ.Enfermeira – Serviço de Hematologia -
Hospital Universitário Antônio Pedro - Universidade Federal Fluminense - Niterói
– RJ.
Introdução: Farmácia
Clínica é definida como a ciência da saúde que tem a finalidade de assegurar,
mediante a aplicação de conhecimento, o uso seguro e apropriado do medicamento.
O farmacêutico clínico na hematologia atua diminuindo a incidência de erros de
medicação, de reações adversas a medicamentos, interações medicamentosas e
incompatibilidades visando a segurança do paciente e redução de custos da
instituição. Objetivo: Este trabalho
tem o objetivo de relatar a experiência de farmacêuticos residentes na
implantação de serviços de farmácia clínica na hematologia de um hospital
universitário e seus resultados na assistência e segurança do paciente. Como objetivos específicos, tem-se: discutir a
participação do profissional farmacêutico na equipe multidisciplinar e
estabelecer contato direto com os pacientes. Metodologia: No período de março a maio de 2016, as 3 (três)
farmacêuticas residentes em oncologia participaram, semanalmente, na Enfermaria
junto com a equipe multiprofissional,
dos rounds realizados no setor, onde foram abordadas diversas questões envolvendo
dados e informações científicas complexas sobre a farmacoterapêutica dos
pacientes internados. Resultados: Foram
desenvolvidas tabelas de medicamentos antineoplásicos hepatotóxicos e seus
respectivos ajustes de doses; adaptação de doses na interação de antirretrovirais
e quimioterápicos; diferenças observadas nas toxicidade medular e orgânica;
perfil de eventos adversos de inibidores de tirosinaquinase; ajuste de doses
por erro de prescrição médica; orientações sobre a diluição correta para a
infusão dos medicamentos antineoplásicos. Durante os rounds, 100% das
intervenções farmacêuticas foram aceitas pela Equipe Multiprofissional, sendo o
médico o principal profissional solicitante e contatado. Conclusão: O paciente em uso de medicamentos citostáticos é
diferenciado devido à alta complexidade da terapêutica e à gravidade da doença.
A utilização de antineoplásicos e a associação de uma grande variedade de
medicamentos com o objetivo de minimizar os eventos adversos desencadeados implicam
na possibilidade de surgimento de interações e incompatibilidades
medicamentosas. As experiências internacionais e nacionais demonstram a
necessidade e a importância do farmacêutico clínico no cuidado do paciente hematológico,
promovendo atuação clínica, a redução de custos com a perda de medicamentos e a
duração incorreta dos tratamentos. Além disso, o farmacêutico clínico tem o seu
papel reconhecido pela equipe multiprofissional. Palavras chave: Farmácia clínica, hematologia, segurança do
paciente.
Anais do V Congresso de Farmácia Hospitalar em Oncologia do INCA - 26 a 29 de outubro de 2016 - Rio de Janeiro - RJ
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