Efortil®; etiladrianol; etilefrin (INN).
Descrição: solução
injetável. Cada mL contém 10 mg de cloridrato de etilefrina (ampola 1 mL).
Excipiente: água para injeção; pH 4,5-6,5. Estocar em temperatura ambiente, não
congelar e proteger da luz.(1,2)
Categoria: droga
simpaticomimética de ação direta com elevada afinidade pelos receptores α-1,
β-1 e β-2, sendo capaz
de potencializar a contratilidade cardíaca e aumentar o desempenho cardíaco,
elevando o volume sistólico; indicado no tratamento da hipotensão normovolêmica
aguda, síncope cardiovascular, associado a sintomas, tonturas, sensação de
fadiga inexplicável, visão embaraçada ou perda da visão, sensação de fraqueza.(1,2)
Protocolo
de extravasamento: interromper imediatamente a infusão do medicamento instalado,
quando observar sinais e sintomas de extravasamento. Não retirar a agulha.
Aspirar, pela agulha, a medicação extravasada residual o quanto puder. Retirar
a agulha. Prevenção da necrose:o
local deve ser infiltrado com 10 mg de fentolamina diluída em 15 mL de soro
fisiológico (adulto) e 0,2 mg/kg em 10 mL de soro fisiológico (pediatria). Deve
ser utilizada uma seringa com agulha fina e a solução deve ser infiltrada por
toda a área afetada. Se a área é infiltrada
dentro de 12 h, o bloqueio simpático com fentolamina produz imediatas e
visíveis mudanças locais hiperêmicas.(3)
Monitorização do paciente: orientar
o paciente a manter o membro elevado. Observar regularmente a presença de dor,
eritema, enduração ou necrose. Documentar o tratamento: data, hora,
local/dispositivo inserido, seqüência de medicamentos, notificação do médico e
tratamento de enfermagem.
Contaminação acidental: as áreas
afetadas do corpo devem ser lavadas imediatamente com bastante água durante 20
a 30 minutos. Se derramar na bancada de trabalho: lavar as áreas contaminadas
com detergente e água para injeção. Limpar o interior e a superfície do
trabalho com álcool a 70%. Deixar secar na ventilação. Terminada a
descontaminação colocar todos os materiais e esponjas num saco plástico, selar
e rotular como "RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS" e incinerar.
Conduta
na superdose: uma
superdosagem aguda acentua as reações adversas descritas. Em lactentes e
crianças pequenas, a superdosagem pode causar depressão respiratória central e
coma. Deve-se instituir um tratamento sintomático adequado. Em caso de
superdosagem grave devem ser adotadas medidas de terapia intensiva. Os sintomas
devidos à atividade beta1-simpaticomimética devem ser tratados com beta-bloqueadores,
administrados de acordo com as normas terapêuticas habituais para esta classe
de fármacos.(1)
Referências
bibliográficas:
3.Guide extravasation management in adult & pediatric
patients. The University of Kansas Hospital. Disponível
em: http://www2.kumc.edu/pharmacy.
Acesso em: 18 de janeiro de 2013.