Rodrigo Della Torres1; Karla Garcia Soares2; Marise Reis de Freitas1
1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal (RN), Brasil.
2 Universidade Santa Amélia (Secal). Ponta Grossa (PR), Brasil.
Endereço para correspondência: Rodrigo Della Torres. Rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi, 4400, Cidade Industrial. Ponta Grossa (PR), Brasil. CEP 81280-350. E-mail: rodrigodtorres@bol.com.br.
Introdução: Nos últimos 20 anos têm-se observado uma forte mobilização em relação aos programas de qualidade e segurança do paciente pelas organizações de saúde. Esse processo foi se aprimorado ao longo do tempo e incorporando iniciativas indispensáveis para garantir a eficácia, eficiência, efetividade e a segurança assistencial. Entre os vários aspectos, a cultura de segurança é considerada um dos mais importantes fatores de sucesso quando se fala em segurança do paciente. Nessa perspectiva, em 2004, a agência americana Agency for Healthcare Research and Quality - AHRQ elaborou e validou uma ferramenta para avaliar até que ponto as culturas organizacionais enfatizam a segurança do paciente e facilitam a implantação e execução de atividades alinhadas as práticas seguras.
Objetivo: Analisar a cultura de segurança em um serviço de oncologia, após a implantação do programa de segurança do paciente.
Método: A coleta de dados foi feita através da aplicação do questionário de cultura de segurança da AHRQ, traduzido e validado para o português. O questionário foi aplicado para todos os profissionais atuantes na instituição, constituindo uma amostra por conveniência e considerando duas etapas, pré e pós-implantação do programa de segurança do paciente. A implantação do programa de segurança do paciente consistiu em uma ação do Núcleo de Gestão da Qualidade da instituição, tendo como base a Portaria nº 529 e a resolução RDC Nº 36.
Resultados: Constatou-se que houve uma melhoria na percepção de segurança do paciente na instituição após a implantação do programa de segurança do paciente. Na fase pré-implantação, das 12 dimensões contempladas na pesquisa da AHRQ, apenas 04 das dimensões apresentaram resultados positivos. Estas dimensões estão relacionadas ao trabalho em equipe e transferências de pacientes. Destaca-se também que 88,4% dos participantes não notificavam incidentes e eventos adversos. Já na fase pós implantação do programa de segurança do paciente, todas as 12 dimensões apresentaram predominância positiva e apenas 5% dos respondentes não notificaram incidentes e eventos adversos.
Conclusões: A efetividade de um programa de segurança do paciente e gestão da qualidade na percepção e clima organizacional foi evidenciada a partir do presente estudo demonstrando a importância do engajamento das pessoas e da definição de processos e práticas organizacionais sustentem uma cultura voltada integralmente a segurança do paciente.
Palavras-chave: Segurança do Paciente; Cultura de Segurança; Programa de Segurança do Paciente.
Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.
1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal (RN), Brasil.
2 Universidade Santa Amélia (Secal). Ponta Grossa (PR), Brasil.
Endereço para correspondência: Rodrigo Della Torres. Rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi, 4400, Cidade Industrial. Ponta Grossa (PR), Brasil. CEP 81280-350. E-mail: rodrigodtorres@bol.com.br.
Introdução: Nos últimos 20 anos têm-se observado uma forte mobilização em relação aos programas de qualidade e segurança do paciente pelas organizações de saúde. Esse processo foi se aprimorado ao longo do tempo e incorporando iniciativas indispensáveis para garantir a eficácia, eficiência, efetividade e a segurança assistencial. Entre os vários aspectos, a cultura de segurança é considerada um dos mais importantes fatores de sucesso quando se fala em segurança do paciente. Nessa perspectiva, em 2004, a agência americana Agency for Healthcare Research and Quality - AHRQ elaborou e validou uma ferramenta para avaliar até que ponto as culturas organizacionais enfatizam a segurança do paciente e facilitam a implantação e execução de atividades alinhadas as práticas seguras.
Objetivo: Analisar a cultura de segurança em um serviço de oncologia, após a implantação do programa de segurança do paciente.
Método: A coleta de dados foi feita através da aplicação do questionário de cultura de segurança da AHRQ, traduzido e validado para o português. O questionário foi aplicado para todos os profissionais atuantes na instituição, constituindo uma amostra por conveniência e considerando duas etapas, pré e pós-implantação do programa de segurança do paciente. A implantação do programa de segurança do paciente consistiu em uma ação do Núcleo de Gestão da Qualidade da instituição, tendo como base a Portaria nº 529 e a resolução RDC Nº 36.
Resultados: Constatou-se que houve uma melhoria na percepção de segurança do paciente na instituição após a implantação do programa de segurança do paciente. Na fase pré-implantação, das 12 dimensões contempladas na pesquisa da AHRQ, apenas 04 das dimensões apresentaram resultados positivos. Estas dimensões estão relacionadas ao trabalho em equipe e transferências de pacientes. Destaca-se também que 88,4% dos participantes não notificavam incidentes e eventos adversos. Já na fase pós implantação do programa de segurança do paciente, todas as 12 dimensões apresentaram predominância positiva e apenas 5% dos respondentes não notificaram incidentes e eventos adversos.
Conclusões: A efetividade de um programa de segurança do paciente e gestão da qualidade na percepção e clima organizacional foi evidenciada a partir do presente estudo demonstrando a importância do engajamento das pessoas e da definição de processos e práticas organizacionais sustentem uma cultura voltada integralmente a segurança do paciente.
Palavras-chave: Segurança do Paciente; Cultura de Segurança; Programa de Segurança do Paciente.
Poster in: IX CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACÊUTICOS EM ONCOLOGIA. 2018.