19 dezembro 2011

Farmácia HC-UFPR

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Esta é uma homenagem do blog para o Serviço de Farmácia do HC-UFPR.

Vídeo elaborado para apresentação em confraternização natalina, homenageando a equipe de servidores/funcionários da farmácia hospitalar do HC-UFPR. Natal 2009.


07 dezembro 2011

Implementation of a protocol for pharmacokinetic monitoring of high-dose methotrexate

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Implementation of a protocol for pharmacokinetic monitoring of high-dose methotrexate

Beatriz Garcia Robredo, Maria Amalia Fernandez Feijoo, Miguel Angel Calleja Hernandez

Hospital Pharmacy Department, Virgen de las Nieves University Hospital, Granada, Spain

Background and Objective: To quantify the impact of the implementation of a protocol for the pharmacokinetic monitoring of patients receiving high-dose methotrexate.

Design: Prospective experimental study, in which the Hospital Pharmacy Department designed a specific protocol for the pharmacokinetics follow-up of these patients and for gathering the data required for a correct rescue. Results were compared between three months before and three months after implementation of this new protocol.

Setting: 24-hr infusions of methotrexate at a dose of C1 g/m2 were evaluated in adult patients admitted to the Oncohaematological Area of a tertiary level hospital.
Main Outcome Measures: Number of infusions started at the correct time, number of missed blood extractions, number of missed leucovorin doses, calculation of the elimination half-life, and measurement of the urinary pH (dichotomous variables). Degree of compliance with the leucovorin rescue dosage protocol was measured on a scale of 0–3 points, with all items carrying the same score (correct loading dose, dosage as function of body surface area, and dosage as function of the concentrations of methotrexate obtained).

Results: The number of infusions started at the correct time increased from 50% to 60%. The number of missed blood extractions fell from 1.6 to 0.4 extractions per course; and missed leucovorin doses dropped from 0.25 to 0 per course. The elimination half-life could be calculated in only 25% of courses in the first study period versus 100% of courses after protocol implementation. Urinary pH changed
from not being measured in any cycle to being measured in 100% of cycles. Compliance with rescue dosage protocol was scored with 1.9 points before versus 2.8 points after implementation.

References: Poster in: ESCP 36th European Symposium on Clinical Pharmacy ‘Implementing Clinical Pharmacy in Community and Hospital Settings: Sharing the Experience’, Istanbul, Turkey 25–27 October 2007

29 novembro 2011

Stability of 25 mg/mL azacitidine suspensions stored in polypropylene syringes at -20*C

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Stability of 25 mg/mL azacitidine suspensions stored in polypropylene syringes at -20ºC

J. Vigneron, A. Duriez, H. Zenier, I. May, B. Demoré
University Hospital Brabois, Pharmacy, Vandoeuvre, France

Background: The manufacturer of azacitidine (Vidaza®) indicates a stability of 45
minutes at room temperature and 8 hours at 2-8°C.The aim of this study was to look for a longer period of stability.

Purpose: We investigated how freezing at -20°C affects the stability of azacitidine suspension 25 mg/mL in polypropylene syringes. This could allow to prepare suspensions in advance.

Material and methods: Azacitidine was manipulated under aseptic conditions:
reconstitution with sterile water for injection and preparation of syringes. The stability was studied after freezing for 8 days at - 20°C, defrosting at room temperature and storage for 8 hours at 2-8°C. Samples were analysed by a stability-indicating highperformance liquid chromatographic method using a reversedphase
column, a mobile phase consisting of phosphate buffer 10 mM pH 6,5, and detection wavelenght at 200 nm. Visual inspection was also performed.

Results: No modification of suspension or coloration was visually observed in any syringes. Azacitidine concentrations we degradation products were observed at the beginning of the study. They represented approximately 5 % of the total of the peaks surfaces. At the end of the study, only one degradation product has slightly increased and no other degradation products appeared after 8 days of freezing.

Conclusion: Azacitidine suspension 25 mg/mL was stable for 8 days at -20°C. After thawing at room temperature, suspension was stable for 8 hours at 2-8°C. Azacitidine syringes can be prepared in advance.

Reference: Poster in: 16th Congress of EAHP. 30 March-01 April 2011, Vienna, Austria

26 novembro 2011

Livro Manual de Drogas Injetáveis

2ª Edição 2012
Livraria e Editora Medfarma
ISBN: 978-85-89248-07-5
Nº de páginas: 412
Formato: 16 x 23 cm
Capa dura

De forma prática e concisa o Manual de Drogas Injetáveis apresenta importantes informações a médicos, enfermeiros e farmacêuticos que atuam em Unidade Central de Misturas Intravenosas, tais como: Descrição do produto, nome comercial, posologia, alertas, reconstituição, concentração após a reconstituição, vias de administração, diluentes, volume final para infusão, compatibilidade, incompatibilidade e estabilidade de medicamentos injetáveis para 175 medicamentos: pH dos produtos farmacêuticos: capítulo com cálculos e fórmulas, capítulo sobre administração de medicamentos injetáveis e capítulo com lista de abreviaturas e siglas. A descrição de cada medicamento está de acordo com a nova norma da ANVISA, com o Sistema Fechado, a RDC 45.

Conteúdo
Sumário
Nota
Agradecimentos
Prefácio
Apresentação
Introdução
Lista de abreviaturas e siglas
Cálculos e fórmulas

Informações básicas
Reconstituição de pós injetáveis
Misturas intravenosas
Cálculos e fórmulas
Cálculos de velocidade de infusão
Cálculo do gotejamento
Método prático
Infusão em gotas
Infusão em microgotas
Cálculo para infusão intravenosa do medicamento
Cálculo da velocidade de gotejamento com equipo de bureta
Cálculo de mL/h para uso em bomba de infusão contínua (BIC)
Cálculo da concentração do medicamento
Cálculo da concentração do medicamento em porcentagem
Cálculo da concentração do medicamento na forma diluída
Cálculo da dose para medicamentos em g/mL, mg/mL ou mcg/mL
Cálculo de mL/h para uso em BIC em gotas/min
Resumo de cálculo para gotejamento
Unidades de medida
Questões para autoavaliação
Respostas do teste

Administração de medicamentos injetáveis

Introdução
Terapia intravenosa
Injeção intravenosa direta
Infusão intravenosa intermitente
Infusão intravenosa contínua 40
Injeção intramuscular
Injeção subcutânea
Injeção subcutânea contínua
Via intra-arterial
Via intratecal
Via intraperitoneal
Outras vias
Equipos para infusão
Sistema fechado de infusão
Bombas de infusão

Medicamentos Injetáveis: Monografias

ACETILCISTEÍNA
ACICLOVIR
ÁCIDO AMINOCAPRÓICO
ÁCIDO ASCÓRBICO
ÁCIDO TRANEXÂMICO
ADENOSINA
ALBUMINA HUMANA
ALFAINTERFERONA 2b RECOMBINANTE
ALFENTANILA
ALPROSTADIL
ALTEPLASE
AMICACINA
AMINOFILINA
AMIODARONA
AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO
AMPICILINA
AMPICILINA + SULBACTAM
AMRINONA
ANFOTERICINA B
ANFOTERICINA B COMPLEXO LIPÍDICO
ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL
ANIDULAFUNGINA
ATRACÚRIO
ATROPINA
AZITROMICINA
BENZILPENICILINA POTÁSSICA
BICARBONATO DE SÓDIO
BROMOPRIDA
BUPIVACAÍNA
CALCITRIOL
CASPOFUNGINA
CEFAZOLINA
CEFEPIMA
CEFOTAXIMA
CEFTAROLINA
CEFTAZIDIMA
CEFTRIAXONA
CEFUROXIMA
CETAMINA
CETOPROFENO
CETOROLACO DE TROMETAMOL
CIPROFLOXACINO
CISATRACÚRIO
CLARITROMICINA
CLINDAMICINA
CLONIDINA
CLORETO DE POTÁSSIO
CLORETO DE SÓDIO
COMPLEXO VITAMÍNICO B
CLORPROMAZINA
DALTEPARINA
DANTROLENO
DAPTOMICINA
DESFERROXAMINA
DESLANOSÍDEO
DESMOPRESSINA
DEXAMETASONA
DEXMEDOTIMIDINA
DIAZEPAM
DICLOFENACO DE SÓDIO
DILTIAZEM
DIMENIDRINATO
DIPIRONA
DOBUTAMINA
DOLASETRONA
DOPAMINA
DORIPENEM
DROPERIDOL
EFEDRINA
ENOXAPARINA
EPINEFRINA
ERTAPENEM
ESCOPOLAMINA
ESMOLOL
ESOMEPRAZOL
ESTREPTOMICINA
ESTREPTOQUINASE
ETILEFRINA
ETOMIDATO
FENILEFRINA
FENITOÍNA
FENOBARBITAL
FENTANILA
FITOMENADIONA
FLUCONAZOL
FLUMAZENIL
FOSFATO DE POTÁSSIO
FUROSEMIDA
GENTAMICINA
GLICOSE
GLUCAGON
GLUCONATO DE CÁLCIO
GRANISETRONA
HALOPERIDOL
HEPARINA
HIDRALAZINA
HIDROCORTISONA
IBUPROFENO
IMIPENEM + CILASTATINA
IMUNOGLOBULINA ANTITETÂNICA
IMUNOGLOBULINA ANTITIMÓCITO
IMUNOGLOBULINA HUMANA ENDOVENOSA
INDOMETACINA
INSULINA HUMANA REGULAR
LANSOPRAZOL
LEVOBUPIVACAÍNA
LEVOFLOXACINO
LIDOCAÍNA
LINEZOLIDA
MANITOL
MEROPENEM
METADONA
METARAMINOL
METILPREDNISOLONA
METOCLOPRAMIDA
METOPROLOL
METRONIDAZOL
MICAFUNGINA
MIDAZOLAM
MILRINONA
MONONITRATO DE ISOSSORBIDA
MORFINA
NALBUFINA
NALOXONA
NEOSTIGMINA
NIMODIPINO
NITROGLICERINA
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO
NOREPINEFRINA
OCITOCINA
OCTREOTIDA
OMEPRAZOL
ONDANSETRONA
OXACILINA
PALONOSETRONA
PANCURÔNIO
PANTOPRAZOL
PARECOXIBE SÓDICO
PENTOXIFILINA
PETIDINA
PIPERACILINA + TAZOBACTAM
POLIMIXINA B
PROMETAZINA
PROPOFOL
PROPRANOLOL
PROTAMINA
RANITIDINA
REMIFENTANILA
ROCURÔNIO
ROPIVACAÍNA
SACARATO DE HIDRÓXIDO FÉRRICO
SALBUTAMOL
SOMATOSTATINA
SUFENTANILA
SUGAMADEX
SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA
SULFATO DE MAGNÉSIO
SUXAMETÔNIO
TEICOPLANINA
TENOXICAM
TERBUTALINA
TICARCILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO
TIGECICLINA
TIOPENTAL
TIROFIBANA
TRAMADOL
TREPROSTINIL
TROPISETRONA
VANCOMICINA
VASOPRESSINA
VECURÔNIO
VERAPAMIL
VORICONAZOL
ZIDOVUDINA

31 outubro 2011

A pilot study of pharmacist initiated interventions in drug therapy in a Danish university hospital

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A pilot study of pharmacist initiated interventions in drug therapy in a Danish university hospital

J. Carlsson1, T. Villumsen1, B.R. Olesen

RAP, Clinical pharmaceutical services, Copenhagen OE, Denmark

Background: The aim of this pilot study was to identify possible drug interventions which can be related to the use of the Electronic Patient Medications Module (EPM). The study was based on reviews of prescriptions from the EPM.

Methods: A total of 1003 patient medications were reviewed during 23 consultations with the EPM. The study was executed at 3 different departments with similar medical specialization. Identified interventions were divided into 12 categories, dosage
inappropriate, contraindicated drug, incomplete prescription, inappropriate dose frequency, drug duplication, no administration or dispensing of drug, inappropriate drug formulation, drug-drug interaction, inappropriate route of administration, optimisation of drug therapy, non-approved prescription in the EPM and other.

Results: During this study a number of 1365 interventions were identified. The identified interventions showed the following distribution between the 12 categories. Dosage inappropriate (0.7%), contraindicated drug (0.3%), incomplete prescription (4.9%), inappropriate dose frequency (2.6%), drug duplication (0.3%), no administration or dispensing of drug (47.3%), inappropriate drug formulation (0.5%), drug-drug interaction (24.5%), inappropriate route of administration (0.4%), optimisation of drug therapy (3.3%), non-approved prescription in the EPM (14.9%), other (0.2%). The most commonly identified intervention was ‘no administration or dispensing of drug’ (47.3%). Either the patient did not get the prescribed medication or there was a lack of documentation in relation to the medical administration. The severity of the drug-drug interactions (24.5%) was ranged as major, moderate and minor. 32.2% of the identified drug-drug interactions were recognized as major, 57.9% were recognized as moderate and 9.9% were recognized as minor.

Conclusions: This pilot study showed a potential for pharmacist initiated
interventions to optimise drug therapy in the EPM, especially regarding drug-drug interactions, medical administration and dispensing. This study underlines the benefits of having a clinical pharmacist contributing with scientifically valid
information and advice regarding safe, appropriate and costeffective use of medication.

References: EAHP Congress Barcelona 2009.

18 outubro 2011

Estabilidade após diluição: IRINOTECAN (CAMPTO®)

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ETUDE DE LA STABILITE DE LA SOLUTION COMMERCIALE D’IRINOTECAN (CAMPTO®) APRES PRELEVEMENTS REITERES DANS LE MEME FLACON

E. Huet, S. Roy, C. Hochart, A. Bellanger, R. Farinotti, C. Fernandez - Laboratoire
d’Analyse du Médicament – Unité de Pharmacie Clinique Oncologique - Service Pharmacie - GH Pitié Salpêtrière – 47 Bd de l’Hôpital – 75013 PARIS

Introduction: L’irinotécan, inhibiteur de la topoisomérase I, est indiqué dans le traitement du cancer colo-rectal localement avancé ou métastatique et en cours d’évaluation dans le glioblastome. Les posologies varient de 10 à 350 mg/m²selon les indications et les associations et la spécialité pharmaceutique CAMPTO®, laboratoire Pfizer, se présente sous forme prête à l’emploi (20 mg/ml), conditionnée sous azote et disponible en flacons de 40, 100 et 300 mg. Les unités de préparation centralisées, sous responsabilité pharmaceutique, ont dorénavant recours au dosage le plus élevé. Le reliquat, du fait des manipulations en atmosphère estérile, est susceptible d’être utilisé pour une préparation ultérieure. Cependant, aucune donnée sur la conservation de la solution commerciale à 20 mg/ml, après première utilisation du flacon n’a été communiquée par le laboratoire. L’objectif de ce travail est d’étudier la stabilité physico-chimique de la solution de CAMPTO® 20 mg/ml après prélèvements répétés dans le même flacon.

Matériel et méthode: Le dosage de l’irinotécan a été réalisé par HPLC selon une méthode développée et validée au laboratoire, conformément aux critères ICH. Dans un premier temps, afin de tester la spécificité de la méthode et de détecter les produits de dégradation, la solution a été soumise à une dégradation forcée (acide, base, oxydant, chaleur). Dans un deuxième temps, des prélèvements ont été réalisés pendant 8 jours dans le flacon à 20 mg/ml, sous hotte à flux d’air laminaire, dans des conditions d’asepsie et de protection du personnel strictes. Les flacons ont été conservés à température ambiante. La solution concentrée a été diluée au 1/10ème dans le glucose à 5% avant analyse. La solution a été déclarée stable aussi longtemps que la concentration en irinotécan (exprimée en IC95) était comprise entre 90 et 110% de la concentration initiale. Les essais ont été réalisés sur trois lots de la solution commerciale.

Résultats: La méthode développée, en phase inverse (phase mobile : tampon phosphate 0.05M/acétonitrile (72 : 28, v/v), phase stationnaire Curosil-PFP C18 4,6´250 mm, 5em) avec détection spectrofluorimétrique (355-550 nm), permet la séparation de l’irinotécan en 10 minutes. Aucun des produits de dégradation obtenus au cours des tests de dégradation forcée n’a été retrouvé lors de l’étude de stabilité. La concentration en irinotécan de la solution concentrée est restée stable pendant les 8 jours de l’étude.

Discussion/conclusion: Les résultats de nos essais ont montré que la solution prête à l’emploi d’irinotécan (CAMPTO® 20 mg/ml) peut être conservée à température ambiante dans son flacon d’origine pendant 8 jours après la première utilisation, sans risque de dégradation physico-chimique du principe actif. En pratique courante, cette durée de stabilité excède largement la durée de conservation du flacon entamé.

References: Congres 2009. SFPO. France

13 setembro 2011

Fluorouracila colírio: formulação magistral

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Fluorouracila 150 mg/mL Injetável...............................................20 mL
Água Destilada para Injeção.....................................................23 mL
Cloreto de Sódio 0,9% q.s.p....................................................100 mL

Manipulação: Calcular a quantidade requerida de cada componente da formulação para o total de material a ser preparado. Este produto deve ser preparado em área com controle ambiental de forma a reduzir a introdução, a geração e a retenção de contaminantes em seu interior. Retirar o volume desejado de fluoruracila, seguindo protocolo para reconstituição de soluções de drogas citostáticas. Adicionar quantidade suficiente de cloreto de sódio e misturar bem, filtrando previamente a solução através de um filtro de membrana esterilizante de 0,22 micra para um frasco plástico âmbar estéril. Estocado em frasco de plástico âmbar na concentração de 1%. Para uso oftálmico. Estabilidade de 180 dias na temperatura ambiente

Referência: Fluorouracil 1% Ophthalmic Solution. IJPC. 2004; 8(3): 217

06 julho 2011

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA E SEGURANÇA CLÍNICA DE UM CREME A BASE DE VITAMINAS E ÓLEO DE ANDIROBA NA PELE IRRADIADA DE PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER MAMA

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AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA E SEGURANÇA CLÍNICA DE UM CREME A BASE DE VITAMINAS E ÓLEO DE ANDIROBA NA PELE IRRADIADA DE PACIENTES PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA

Paiva JT, Pinezi JCD, Helfenstein T, Bezerril CM, Freitas NMA, Teixeira ST, Machado GDP.

Associação de Combate ao Câncer de Goiânia, Goiânia, GO
E-mail: storres@pharmanostra.com.br

RESUMO

Introdução: A radiodermatite é o efeito colateral mais comum em pacientes portadoras de tumor de mama submetidas à radioterapia e, dependendo do grau apresentado, pode afetar a efetividade do programa terapêutico. Alguns cuidados padrões são empregados para prevenir e/ou tratar as radiodermatites, dentre eles a hidratação da pele irradiada. Produtos naturais, como pomada de amêndoa, creme de camomila e Aloe vera, têm provado diminuir os sintomas da pele irradiada. Ora, já que a reação cutânea aguda à radiação se deve principalmente à produção insuficiente de células a partir da camada basal danificada, nutrientes revitalizantes, como vitaminas, ácidos graxos e proteína, tornam-se essenciais para a recuperação da pele lesada pela radioterapia. Um tratamento que se propõe a restabelecer a umidade e as condições fisiológicas da pele para a boa difusão de substâncias no meio celular por meio de componentes livres de efeitos colaterais é uma alternativa saudável aos tratamentos antiinflamatórios e esteroidais convencionais.

Objetivo: Avaliar e comparar a eficácia e segurança de um novo creme a base de vitaminas A e E e óleo de andiroba com um gel a base de Aloe barbadensis e ácido hialurônico de eficácia comprovada no tratamento da dermatite aguda causada pela radioterapia, além de verificar a melhor posologia para esse novo produto.

Método: Trinta e nove pacientes portadoras de tumor de mama a serem submetidas à radioterapia foram divididas em 3 grupos: Grupo 1: Fazendo uso do gel a base de Aloe barbadensis e ácido hialurônico três vezes ao dia (n=16); Grupo 2: Fazendo uso do creme a base de vitaminas e óleo de andiroba (Pharma Nostra Com. Ltda, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) duas vezes ao dia (n=12); Grupo 3: Fazendo uso do creme a base de vitaminas e óleo de andiroba três vezes ao dia (n=11). As mamas das pacientes foram examinadas por apenas um observador. Foi avaliado o grau de evolução da dermatite segundo o RTOG.

Resultados: Nenhuma paciente do Grupo 2 evoluiu para dermatite seca, ao passo que 32% do Grupo 1 apresentou este sintoma (p=0,031). Não houve diferença entre os grupos em relação à evolução para dermatite úmida e RTOG (p>0,05). Quatro pacientes do Grupo 1 evoluíram para dermatite úmida, com uma suspensão. Dez das dezesseis pacientes com dermatite seca neste grupo evoluíram para grau 2, cinco foram suspensas, totalizando seis suspensões no Grupo 1. Duas pacientes do Grupo 2 evoluíram para dermatite úmida, com uma suspensão. Quatro das doze pacientes com dermatite grau 1 neste grupo evoluíram para grau 2.

Conclusão: O estudo em questão mostrou que o creme a base de vitaminas A e E e óleo de andiroba, aplicado 2 a 3 vezes ao dia, é seguro e eficaz na prevenção dos efeitos colaterais causados pela radioterapia. Ainda que o número de pacientes utilizado neste modelo tivesse sido pequeno, foi suficiente para demonstrar que o novo creme aplicado 2 vezes ao dia é mais eficaz na prevenção da dermatite seca do que o gel de Aloe barbadensis e ácido hialurônico.

Referência: trabalho apresentado no XI Congresso Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia. 22 a 25 de junho de 2011. Rio de Janeiro - RJ

02 julho 2011

Amiodarona injetável: estabilidade após diluição

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Estabilidade da solução diluída: em soro fisiológico 0,9% e soro glicosado 5% na concentração de 2 mg/mL é estável para 32 dias em temperatura ambiente e sob refrige-ração em bolsa plástica Viaflex® para infusão via endovenosa. Uso injetável. (1)

Estabilidade da solução injetável não diluída: na concentração de 50 mg/mL é está-vel para 450 dias na temperatura ambiente em seringa plástica descartável estéril de polipropileno. Uso injetável. (2)

Referências bibliográficas:
1.Pramar YV. Chemical Stability of Amiodarone Hydrochloride in Intravenous Fluids. IJPC 1997;1(5):347-348.
2.Marcoz N, Ing H, Sautter AM, Saadi JF, Roulin MJ, Bonnabry P. Stabilite et Compatibilité de Solu-tions Injectables d’Amiodarone (Cordarone). Pharmacie. Soins Intensifs de Médicine. Hôpitaux Uni-versitaire de Genève (HUG). Suisse. Disponível em: http://www.hcuge.ch. Acesso em: 18 de dezembro de 2004.

02 abril 2011

Livro Manual de Drogas Injetáveis

Este livro apresenta 370 páginas, com 169 monografias de medicamentos injetáveis e sua descrição da forma farmacêutica, categoria terapêutica do fármaco, reconstituição, concentração após a reconstituição, estabilidade do produto reconstituído, vias de administração, diluente, volume final e tempo de infusão da solução injetável, compatibilidade, incompatibilidade, reconstituição e estabilidade em seringa plástica e em bolsas plásticas de PVC. O livro Manual de Drogas Injetáveis fornece informações práticas sobre administração, preparo, vias de administração, reconstituição, compatibilidade e estabilidade de medicamentos injetáveis.

Cálculos e fórmulas, Cálculos de velocidade de infusão, Cálculo do gotejamento, Método prático, Infusão em gotas, Infusão em microgotas, Cálculo para infusão intravenosa do medicamento, Cálculo da velocidade de gotejamento com equipo de bureta, Cálculo de mL/h para uso em bomba de infusão contínua (BIC), Cálculo da concentração do medicamento, Cálculo da concentração do medicamento em porcentagem, Cálculo da concentração do medicamento na forma diluída, Cálculo da dose para medicamentos em g/mL, mg/mL ou mcg/mL, Cálculo de mL/h para uso em BIC em gotas/min, Resumo de cálculo para gotejamento, Unidades de medida

Monografias dos seguintes medicamentos injetáveis: Acetilcisteína, Aciclovir, Ácido Aminocaproico, Ácido Ascórbico, Ácido tranexâmico, Adenosina, Albumina humana, Alfainterferona 2b recombinante, Alfentanila, Alprostadil, Alteplase, Amicacina, Aminofilina, Amiodarona, Amoxicilina + clavulanato de potássio, Ampicilina, Ampicilina + sulbactam, Amrinona, Anfotericina B, Anfotericina B complexo lipídico, Anfotericina B lipossomal, Atracúrio, Atropina, Azitromicina, Benzilpenicilina potássica, Bicarbonato de sódio, Bromoprida, Bupivacaína, Calcitriol, Caspofungina, Cefazolina, Cefepima, Cefotaxima, Ceftazidima, Ceftriaxona, Cefuroxima, Cetamina, Cetoprofeno, Cetorolaco de trometamol, Ciprofloxacino, Cisatracúrio, Claritromicina, clindamicina, Clonidina, Cloreto de potássio, Cloreto de sódio, Complexo vitamínico B, Clorpromazina, Dalteparina, Dantroleno, Daptomicina, Desferroxamina, Deslanosídeo, Desmopressina, Dexametasona, Dexmedotimidina, Diazepam, Diclofenaco sódico, Diltiazem, Dimenidrinato, Dipirona, Dobutamina, Dolasetrona, Dopamina, Doripenem, Droperidol, Efedrina, Enoxaparina, Epinefrina, Ertapenem, Escopolamina, Esmolol, Esomeprazol, Estreptomicina, Estreptoquinase, Etilefrina, Etomidato, Fenilefrina, Fenitoína, Fenobarbital, Fentanila, Fitomenadiona, Fluconazol, Flumazenil, Fosfato de potássio, Furosemida, Gentamicina, Glicose, Glucagon, Gluconato de cálcio, Granisetrona, haloperidol, Heparina, Hidralazina, Hidrocortisona, Ibuprofeno, Imipenem + cilastatina, Imunoglobulina antitimócito, imunoglobulina humana endovenosa, Indometacina, Insulina humana regular, Lansoprazol, Levobupivacaína, Levofloxacino, Lidocaína, Linezolida, Manitol, Meropenem, Metadona, Metaraminol, Metilprednisolona, Metoclopramida, Metoprolol, Metronidazol, Midazolam, Milrinona, Mononitrato de isossorbida, Morfina, Nalbufina, Naloxona, Neostigmina, Nimodipino, Nitroglicerina, Nitroprussiato de sódio, Norepinefrina, Ocitocina, Octreotida, Omeprazol, Ondansetrona, Oxacilina, Palonosetrona, Pancurônio, Pantoprazol, Parecoxibe sódico, Pentoxifilina, Petidina, Piperacilina + tazobactam, Polimixina B, Prometazina, Propofol, Propranolol, Protamina, Ranitidina, Remifentanila, Rocurônio, Ropivacaína, Sacarato de hidróxido férrico, Salbutamol, Somatostatina, Sufentanila, Sugamadex, Sulfametoxazol + trimetoprima, Sulfato de magnésio, Suxametônio, Teicoplanina, Tenoxicam, Terbutalina, Ticarcilina + clavulanato de potássio, Tigeciclina, Tiopental, Tirofibana, Tramadol, Treprostinil, Tropisetrona, Vancomicina, Vasopressina, Vecurônio, Verapamil, Zidovudina

07 março 2011

Risk of hypoglycemia in hospitalized patients prescribed a sulfonylurea.

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Risk of hypoglycemia in hospitalized patients prescribed a
sulfonylurea.

Christina M. Hedrick, Pharm.D.1, Amy C. Donihi, Pharm.D., BCPS2,
Kim Coley, Pharm.D.2; (1)University of Pittsburgh Medical Center
Presbyterian, Pittsburgh, PA; (2)University of Pittsburgh School of
Pharmacy, Pittsburgh, PA

Purpose: To identify the incidence of and risk factors associated with
hypoglycemia in hospitalized patients taking sulfonylureas.

Methods: A nested case-control study of adult patients who received a
sulfonylurea while hospitalized at a tertiary care hospital between
November 1, 2008 and October 31, 2009 was performed. Case
patients included those who experienced hypoglycemia (BG <70
mg/dL) during sulfonylurea treatment. Control patients included those
who never experienced hypoglycemia. Controls were matched 1:1
with cases based on gender and number of days treated with a
sulfonylurea. Potential risk factors for the development of hypoglycemia,
including patient age, renal insufficiency, NPO status, concomitant use
of insulin and beta blockers, and hospital location were compared.
Covariates with p values ≤0.1 in univariate regressions were included
in a multivariate logistic regression model.

Results: Overall 16% of patients who received a sulfonylurea
experienced ≥1 episode of hypoglycemia. Cases (n=117) were more
likely than controls (n=117) to be ≥65 (74% vs 53%, p<0.001), have
renal insufficiency (18% vs. 7%, p=0.013), and receive basal insulin
(28% vs. 14.5%, p=0.012), and less likely to receive glipizide (44% vs
57%, p=0.05). Variables included in the multivariate regression were
age ≥65, renal insufficiency, and treatment with glipizide, glyburide,
or basal insulin. Age ≥65 (OR = 3.07, p<0.001), basal insulin (OR =
3.01, p=0.002), and renal insufficiency (OR = 3.64, p=0.006) were
predictors of hypoglycemia and use of glipizide (OR = 0.44, p=0.005)
was found to be protective in the multivariate logistic regression model.

Conclusions: These results can be used to identify hospitalized
patients for whom sulfonylurea agents should be avoided due to
their high risk for sulfonylurea-related hypoglycemia.

Presented at 29th Annual Eastern States Conference for Pharmacy
Residents and Preceptors, Hershey, PA, April 2010.

05 janeiro 2011

Zidovudina: estabilidade após diluição

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. Estabilidade da solução diluída: em soro glicosado ou soro fisiológico 0,9% na concentração de 4 mg/mL é estável para 8 dias em temperatura ambiente e sob refrigeração em bolsa plástica de PVC para uso intravenoso. Para uso injetável

. Referência: Lam NP, Kennedy PE, Jarosinski PF, Galleli JF. Stability of zidovudine in 5% dextrose injection and 0.9% sodium chloride injection. Am J Hosp Pharm 1991;48:280-282