ETUDE DE LA STABILITE D'UN COLLYRE A LA MITOMYCINE DOSE A 0,02 %
C. Bareau, H. Perrier, X. Cartan, F. Croissant, F. Lagarce, L. Lequay, M.-A. Clerc
Gilberto Barcelos Souza. Farmacêutico. Exerceu suas atividades durante 41 anos no Serviço de Farmácia do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP). Membro da SBRAFH, SOBRAFO, SOBRATI ● 28 livros publicados ● Medicamentos Injetáveis ● Oncológicos Injetáveis e Orais ● Imunoterápicos ● Protocolos de Quimioterapia ● Interações Medicamentosas em Oncologia ● Formulário Magistral ● Medicamentos em Terapia Intensiva Pediátrica. Editor do www.meuslivrosdefarmacia.com.br
C. Bareau, H. Perrier, X. Cartan, F. Croissant, F. Lagarce, L. Lequay, M.-A. Clerc
PURPOSE: The stability of sildenafil citrate 2.5 mg/mL in two extemporaneously prepared oral suspensions stored at 4 and 25 degrees C was studied.
METHODS: Thirty 25-mg tablets of sildenafil citrate were ground to powder, and the powder was combined with a 1:1 mixture of Ora-Sweet and Ora-Plus or a 1:1 mixture of methylcellulose 1% and Simple Syrup, NF, to produce two 2.5-mg/mL suspensions. Five plastic bottles of each suspension were stored in amber plastic prescription bottles at 4 or 25 degrees C. Samples were collected on days 0, 7, 14, 28, 42, 56, 70, and 91 for analysis of sildenafil content by high-performance liquid chromatography; pH was also measured. Samples were visually observed against black and white backgrounds.
RESULTS: The mean concentration of sildenafil citrate exceeded 98% of the initial concentration in all samples at both temperatures throughout the 91-day study period. No changes in pH, odor, or physical appearance were observed.
CONCLUSION: Sildenafil citrate 2.5 mg/mL in two extemporaneously compounded oral suspensions was stable for 91 days in plastic prescription bottles at 4 and 25 degrees C.
GILBERTO BARCELOS SOUZA, JOÃO LUIZ DE AZEVEDO, JÚLIO FERNANDO CASCARDI DE BARROS
Serviço de Farmácia. Hospital Universitário Antonio Pedro. Universidade Federal Fluminense. Niterói. RJ
Introdução e Objetivo: A diálise peritoneal é um procedimento médico que substitui o trabalho dos rins. Remove o excesso de água, resíduos e substâncias químicas do corpo. Este tipo de diálise usa a membrana peritoneal para a filtração sanguínea. Alguns medicamentos são administrados pela via peritoneal para o tratamento de infecção peritoneal ou podem ser administrados intraperitoneal para produzir um efeito sistêmico. As necessidades terapêuticas levam frequentemente a se misturarem na bolsa de diálise peritoneal, diversos medicamentos, e eventualmente, não temos informações sobre a estabilidade dos medicamentos após a mistura.
Material e Métodos: As informações sobre a estabilidade dos medicamentos foram obtidas através de um levantamento bibliográfico de referências internacionais, onde descrevemos a estabilidade de medicamentos injetáveis, misturadas ou não, em bolsa plástica descartável estéril de solução para diálise peritoneal. Estas informações foram compiladas e harmonizadas através de pesquisas em mais de 600 referências bibliográficas.
Resultados e Conclusão: Na pesquisa realizada, foram descritas a estabilidade para um total de 87 medicamentos: ampicilina, anfotericina B, azlocilina, bicarbonato de sódio, cefamandol, cefapirina, cefazolina, cefalotina, ceftriaxona, cefepima, cefmenoxima, cefoperazona, cefotaxima, cefoxitina, ceftazidima, ciprofloxacina, clindamicina, deferoxamina, dobutamina, eritromicina, gentamicina, heparina, linezolida, mezlocilina, miconazol, moxalactama, nafcilina, ofloxacina, pefloxacina, piperacilina, teicoplanina, tobramicina, vancomicina, misturadas ou não com outros medicamentos, descrito na pesquisa, estocados na temperatura ambiente, com a estabilidade em solução para diálise peritoneal com glicose a 1,5%; 2,5% ou 4,25%.
Serviço de Farmácia. Hospital Universitário Antonio Pedro. Universidade Federal Fluminense. Niterói. RJ
Introdução: A consulta de interações medicamentosas é uma tarefa que pode consumir um tempo considerável do profissional farmacêutico no seu trabalho diário dentro da farmácia hospitalar. A associação com fins terapêuticos é um princípio tão antigo como a farmácia, e tem sido a base da farmacoterapia durante mais de dois mil anos. A mais frequente combinação descrita foi a de digoxina com diversos diuréticos que, são drogas utilizadas no tratamento da insuficiência cardíaca. Os diuréticos aumentam a possibilidade de intoxicação digitálica através de distúrbios eletrolíticos como hipocalemia, hipomagnesia. A hipocalemia induzida pela furosemida aumenta a sensibilidade ao digitálico, predispondo a intoxicação digitálica e a toxicidade da digoxina pode precipitar arritmias.
Material e Métodos: O objetivo do trabalho foi verificar a interação medicamentosa entre a digoxina com os seguintes medicamentos: furosemida, espironolactona, captopril, e hidroclorotiazida em um hospital universitário. Prescrições de todos os pacientes internados na clínica médica, cardiologia, gastroenterologia, pneumologia, dermatologia, neurologia e hematologia de um hospital universitário, no período de agosto a dezembro de 2004 foram revisadas. Foi realizada busca manual de todos os prontuários dos pacientes internados nas respectivas enfermarias citadas acima. Foram identificados os pacientes que utilizaram a combinação digoxina versus furosemida, espironolactona, captopril, e/ou hidroclorotiazida.
Resultados: Dos 852 pacientes pesquisados, durante o período do estudo, 100% dos internados na cardiologia, apresentavam riscos de interação medicamentosa digitálica; 100% dos pacientes do estudo e que fizeram uso da associação digoxina-furosemida, apresentavam riscos de outras interações medicamentosas digitálicas relacionadas: telmisartan, quinidina, omeprazol, claritromicina, amiodarona, rifampicina, metoclopramida; 852 ou 100% dos pacientes pesquisados e internados não receberam suplementos de potássio; 27 ou uma taxa de 3,17% de pacientes com possíveis relatos de interações medicamentosas para interação DIGOXINA versus FUROSEMIDA; 29 ou uma taxa de 3,4% de pacientes com possibilidade de interações medicamentosas para DIGOXINA versus ESPIRONOLACTONA; 20 ou uma taxa de 2,34% de pacientes com relatos de interações medicamentosas para DIGOXINA versus CAPTOPRIL; 6 ou uma taxa de 0,7% de pacientes com possíveis interações medicamentosas para DIGOXINA versus HIDROCOLOROTIAZIDA.
Material e Métodos: Foi realizada, em maio de 2005, busca manual de todos os prontuários dos pacientes internados na pediatria. A interação da fenitoína com omeprazol, listada pelo Drug Interaction Facts™, é bem documentada, possível e com grau de severidade moderada. O objetivo do trabalho foi descrever o relato, em maio de 2005, de um caso de interação medicamentosa entre FENITOÍNA e OMEPRAZOL, em uma paciente de 10 anos, sexo feminino, fazendo uso dos seguintes medicamentos: fenitoína, omeprazol, albumina humana, midazolam, fentanil, vancomicina, piperacilina + tazobactama, dipirona, sulfato de magnésio, glicose, cloreto de potássio, cloreto de sódio; com uso de até 12 (doze) medicamentos por dia.
Resultados: O elevado número de medicamentos que recebem a maioria dos pacientes durante sua internação, é um fator que contribui para o estabelecimento de projetos para a detecção de interações medicamentosas. Em alguns pacientes sob tratamento contínuo com fenitoína, o tratamento com omeprazol 20 mg por dia, não alterou a concentração sanguínea da fenitoína, e observar o paciente para sinais de toxicidade da fenitoína ou a redução da ação terapêutica da fenitoína se o omeprazol for adicionado ou descontinuado. O nível plasmático da fenitoína foi monitorado e realizada uma correção na dose.
Resultados: Tem sido descrito diversos casos de erros de medicação por leitura errada de abreviaturas: AZT (aztreonam ou azatioprina ou azitromicina), MTX (metotrexato ou mitoxantrona), HCT (hidrocortisona ou hidroclorotiazida). Uso de fórmulas químicas que pode gerar confusão: NaCl (cloreto de sódio) por KCl (cloreto de potássio). Siglas que podem confundir: ddI (didanosina), ddC (zalcitabina), d4T (estavudina), DBT (dobutamina), DPM (dopamina), NTG (nitroglicerina), MMF (micofenolato mofetil), RTV (ritonavir), IDV (indinavir), NVP (nevirapina), NFV (nelfinavir), CDDP (cisplatina), CTX (ciclofosfamida), CYA (ciclosporina), DXT (dexametasona ou dextrostix), MITO (mitomicina ou mitoxantrona), SF (soro fisiológico), SG (soro glicosado) RL (ringer com lactato), MCC, PNI, SV, OE, OD (oxímetro digital ou olho direito), BI (bomba de infusão), BH (balanço hídrico), DM (diabetes mellitus), AD (água destilada), EV (endovenosa), IV (intravenosa), NBZ (nebulização), ADR (doxorrubicina), HDA (histórico da doença atual), CBR (carboplatina), entender errado NOVAMICIN® (vancomicina) com NOVAMIN® (amicacina), PTU (propiltiouracila), VCR (vincristina), CICLO (ciclofosfamida ou ciclosporina), confundir as siglas VM-26 (teniposido) com VP-16 (etoposido). A abreviatura “U” não deve ser utilizada para indicar “unidades”, para evitar confundir com o número “
Conclusão: É recomendável que cada instituição estude os erros motivados por esta causa e estabeleça uma lista de abreviaturas e siglas que não podem ser utilizados e sensibilizar a todos os profissionais que manejam medicamentos sobre este problema potencial, e que afeta a todos os processos de sistema de utilização de medicamentos.
GB SOUZA; JL AZEVEDO; JFC BARROS; ZM ARDIZZON; MI PEREIRA; MCM PESSANHA; AF JULIANO; IF ARAÚJO; VL ARAÚJO; FH SOARES; PA ABREU; JS SILVA
Souza, GB; Azevedo, JL; Barros, JFC; Pessanha, MCM
Serviço de Farmácia, Hospital Universitário Antonio Pedro, Niterói, RJ
Souza, GB; Azevedo, JL; Barros, JFC; Monte, LA; Oliveira, DR and Pessanha, MCM
Material e Métodos: Foi realizado um levantamento de referências internacionais sobre a estabilidade de diversos medicamentos na forma de suspensão extemporânea preparados a partir de comprimidos, cápsulas ou a partir da matéria-prima e estocados em dosadores orais. Desde março de 1999 que protocolamos no Serviço de Farmácia 207 formulações farmacêuticas extemporâneas para uso pediátrico.
Resultados: Segue relação resumida de formulações farmacêuticas com seu respectivo prazo de validade: Ácido Fólico 1mg/mL (42 dias), Alopurinol 5mg/mL (14 dias), Acetazolamida 25mg/mL (30 dias), Água Bicarbonatada 1mEq/mL (30 dias), Atropina 0,1mg/mL (14 dias), Aminofilina 5mg/mL (30 dias), Azatioprina 50mg/mL (84 dias), Baclofeno 10mg/mL (4 dias), Cetoconazol 20mg/mL (60 dias), Captopril 0,75mg/mL (14 dias),Ciclofosfamida 2mg/mL (14 dias), Clonazepan 0,1mg/mL (14 dias), Cimetidina 60mg/mL (180 dias), Clorambucil 2mg/mL (7 dias), Dantrolene 5mg/mL (2 dias), Diazepan 1mg/mL (60 dias), Diltiazem 12mg/mL (60 dias), Dipiridamol 10mg/mL (3 dias), Disopiramida 1mg/mL (30 dias), Disulfiram 25mg/mL (178 dias), Espironolactona 1mg/mL (30 dias), Flucitosina 10mg/mL (60 dias), Flecainida 20mg/mL (60 dias),Furosemida 10mg/mL (180 dias), Fenoxibenzamina 2mg/mL (7 dias), Hidroclorotiazida + Espironolactona 5mg/mL (14 dias), Granisetron 0,2mg/mL (14 dias), Hidralazina 4mg/mL (30 dias), Labetalol 40mg/mL (60 dias), Mercaptopurina 50mg/mL (14 dias), Metildopa 25mg/mL (14 dias), Metronidazol 20mg/mL (10 dias), Metoprolol 10mg/mL (60 dias), Metolazona 0,25mg/mL (14 dias), Omeprazol 2mg/mL (30 dias), Propranolol 0,5mg/mL (238 dias), Procarbazina 5mg (180 dias), Penicilamina 50mg/mL (30 dias), Propiltiouracil 5mg/mL (10 dias), Piridoxina 1mg/mL (30 dias), Procainamida 50mg/mL (60 dias), Pirimetamina 2mg/mL (7 dias), Quinidina 10mg/mL (30 dias), Rifampicina 10mg/mL (30 dias), Solução de Shohl’s 1mEq/mL (30 dias), Sorcal 0,33g/mL (2 dias),Sumatriptan 5mg/mL (21 dias), Sucralfato 200mg/mL (14 dias), Teofilina 5,33mg/mL (180 dias), Tioguanina 20mg/mL (60 dias), Trimetoprima 10mg/mL (30 dias), Ursodiol 25mg/mL (60 dias), Verapamil 50mg/mL (60 dias).
Conclusão: A estabilidade, fracionamento, distribuição e manipulação magistral das 207 formulações farmacêuticas pediátricas extemporâneas protocoladas para uso em dosadores orais no Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), confirma o relato de vários autores nacionais e internacionais sobre as vantagens da dispensação de medicamentos através de dosadores orais.
Souza, GB(1); Azevedo, JL(1); Barros, JFC(1); Monte, LA(1); Oliveira, DR(1); Pessanha, MCM(1); Ferreira, FS(2) and Cerginer, M(2)
GILBERTO BARCELOS SOUZA, JOÃO LUIZ DE AZEVEDO, KARLA MANHÃES PESSANHA, JÚLIO FERNANDO CASCARDI DE BARROS, LILIA RIBEIRO GUERRA, JOANA MARCHITO DE JESUS, ALINE RODRIGUES DOS SANTOS, MANUELA DE FIGUEIREDO PINTO PEDROZA CALDAS, ROBSON RANGEL
Serviço de Farmácia. Hospital Universitário Antonio Pedro.
Universidade Federal Fluminense. Niterói. RJ
Introdução: Os medicamentos mais utilizados incluem os comprimidos e as cápsulas, entretanto, muitos pacientes necessitam de formas de dosagens líquidas de medicamentos utilizados na prática clínica. Diversos medicamentos não são comercializados como uma formulação oral líquida, e o farmacêutico deve ser capaz de preparar esta formulação, desde que esteja documentada a estabilidade da formulação extemporânea.
Material e Métodos: Adotamos o seguinte procedimento de preparo das formulações extemporâneas: pesagem de um número suficiente de comprimidos, maceração no gral com um pistilo, adicionar o veículo em porções geométricas até a formação de uma “pasta” de aspecto uniforme, e transferido para um frasco de vidro graduado, completando o volume final. A maior parte das formulações farmacêuticas extemporâneas pediátricas para uso oral utilizou os seguintes veículos: carboximetilcelulose, xarope simples, metilcelulose, xarope simples + carboximetilcelulose ou xarope simples + metilcelulose, esta que pode ser considerada o agente suspensor universal para estas preparações líquidas orais pediátricas, exceto para as seguintes formulações: ácido fólico e atropina (água destilada), clonazepam (água destilada + metilcelulose), ciclofosfamida (elixir aromático), dantrolene (ácido cítrico + xarope), dipiridamol e disulfiram (água destilada), hidralazina (propilenoglicol + água), nifedipina (HPMC), omeprazol (bicarbonato de sódio), pirimetamina (sorbitol), sucralfato (água destilada). Desde janeiro de 2005 que validamos 724 formulações farmacêuticas pediátricas orais, preparadas a partir de comprimidos, cápsulas ou de injetáveis, para uso magistral e estocados em frasco de vidro âmbar ou em seringa dosadora oral âmbar.
Resultados: A manipulação magistral extemporânea, a partir de comprimidos, cápsulas ou injetáveis de: CAPTOPRIL 1mg/mL, PROPRANOLOL 1mg/mL, HIDROCLOROTIAZIDA 1mg/mL, ESPIRONOLACTONA 1mg/mL, ENALAPRIL 1mg/mL, NIFEDIPINA 1mg/mL, representa uma redução de 98%; 96%; 96,67%; 98%; 83,33% e 95%, respectivamente, nas despesas hospitalares relativo ao total de comprimidos consumidos, com prazo de validade de 30 dias, em relação ao método tradicional do envio de comprimidos para dissolução em água destilada, filtrada ou mineral na clínica.